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Pólipos do Intestino e Reto

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Dificilmente detectáveis na maioria dos casos, os pólipos do intestino e reto podem ser benignos, mas atenção deve ser necessária

Pólipos do intestino e reto, ou adenoma colorretal, são formações anormais que podem ocorrer nas paredes do cólon ou do reto. Embora alguns sejam benignos, outros podem se tornar cancerosos com o passar do tempo. A detecção precoce desse tipo de anormalidade pode evitar a transformação em câncer colorretal, além de evitar uma possível morte.

Veja aqui quais são os principais fatores de risco, causas, como tratar e qual profissional é mais adequado para o tratamento de pólipos do intestino e reto.

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Causas e fatores de risco

A causa exata dos pólipos do intestino e reto ainda não é completamente compreendida. No entanto, sabe-se que a maioria dos pólipos se desenvolve devido a mudanças genéticas aleatórias que ocorrem ao longo do tempo. Algumas dessas alterações podem levar as células do cólon ou reto a se multiplicarem rapidamente e formarem uma massa anormal, que é o pólipo.

A idade pode ser considerada um fator de risco para os pólipos do intestino e reto, que são mais comuns após os 50 anos. Os pólipos são percebidos durante exames de triagem de rotina, como as colonoscopias.

Além disso, o histórico familiar também influencia no aparecimento da doença, uma vez que pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram pólipos ou câncer colorretal têm maior probabilidade de desenvolvê-los.

Indivíduos que têm uma dieta rica em gorduras animais, carne vermelha e baixo teor de fibras têm mais possibilidade de desenvolver pólipos do intestino e reto. Aliado a isso, a obesidade e o sedentarismo também são comuns em pessoas com o problema. Outros fatores de risco são:

  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Doenças inflamatórias intestinais;
  • Síndromes genéticas.

Principais sintomas

Como dito anteriormente, a maioria dos pólipos do intestino e reto não causam sintomas e costumam ser descobertos de forma precoce durante a realização de exames. No entanto, entre os sintomas que podem surgir, podemos destacar:

  • Sangramento retal: este é o sintoma mais comum e pode aparecer como sangue vermelho brilhante nas fezes ou como sangramento que é perceptível ao se limpar após a evacuação;
  • Alterações nos hábitos intestinais: os pólipos podem causar constipação, diarreia ou alterações nos hábitos intestinais;
  • Dor abdominal: geralmente ocorre quando há pólipos grandes;
  • Anemia: a perda de sangue associada ao sangramento retal pode levar à anemia, que é uma condição na qual o corpo não tem glóbulos vermelhos saudáveis suficientes para transportar oxigênio para as células.

Como é feito o diagnóstico

Para diagnosticar os pólipos do intestino e reto, é necessário realizar exames de triagem de rotina como a colonoscopia. Durante o exame, um médico insere um tubo flexível com uma câmera na extremidade através do ânus do paciente e examina todo o cólon e reto em busca de pólipos ou outras anomalias.

Se um pólipo do intestino e reto é encontrado, há a opção de se realizar uma biópsia ou remoção completa da formação, enviando a amostra de tecido do pólipo para análise em laboratório, identificando se é canceroso ou não. Se a biópsia revela que o pólipo é canceroso, pode ser necessário realizar outros exames para determinar se o câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Além da colonoscopia, existem também outras opções de triagem disponíveis para detectar pólipos do intestino e reto, incluindo o teste de sangue oculto nas fezes e a sigmoidoscopia flexível. A sigmoidoscopia flexível é semelhante à colonoscopia, mas examina apenas a parte inferior do cólon e reto.

O tratamento para pólipos do intestino e reto depende do tamanho, tipo e localização do pólipo. Na maioria dos casos, os pólipos são removidos durante a colonoscopia e não causam maiores problemas. Em casos mais graves, é possível que o paciente tenha que se submeter a alguns procedimentos mais invasivos.

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Opções de tratamento

Existem várias opções de tratamento para pólipos do intestino e reto, incluindo a polipectomia, que é o método mais comum para remoção de pólipos, geralmente realizado durante a colonoscopia. O médico usa uma alça de fio fino ou um laço elétrico para cortar o pólipo e o remove do revestimento intestinal.

O médico também pode optar pela ressecção endoscópica ou mucosectomia: o procedimento é realizado para remover pólipos grandes ou aqueles que estão localizados em uma área difícil de serem retirados com a polipectomia convencional. Por meio de um dispositivo chamado endoscópio, que visualiza os pólipos do intestino e reto, uma ferramenta especial é usada para cortá-los e removê-los.

Em casos raros, é necessário que haja a realização de uma cirurgia. Isso geralmente é feito por laparoscopia, um procedimento minimamente invasivo realizado por meio de pequenas incisões, com a inserção de um pequeno tubo com uma câmera na barriga do paciente.

É preciso ressaltar que pessoas que apresentaram pólipos e fizeram a retirada podem ter vidas completamente normais, mas com algumas advertências, como evitar cigarro, drogas, o consumo desenfreado de álcool e alimentos gordurosos.

É importante lembrar que a remoção de pólipos do intestino e reto durante a colonoscopia pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de câncer colorretal. Por esse motivo, é recomendável que indivíduos com idade igual ou superior a 45 anos, ou aqueles com fatores de risco, como histórico familiar de câncer colorretal ou doenças inflamatórias intestinais, consultem um médico para discutir as opções de triagem adequadas e a frequência desses exames.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Instituto Nacional do Câncer (INCA)

Dr. Bruno Hernani

Sociedade Brasileira de Coloproctologia