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Pedra na vesícula (cálculo biliar)

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Condição é formada por depósitos de fluidos digestivos e, se não tratada, pode levar à obstrução do fluxo de bile

A pedra na vesícula é uma alteração marcada pela presença de depósitos sólidos de fluidos digestivos na vesícula biliar, causando desequilíbrio nesse órgão e oferecendo risco de complicações sérias. Também chamada de cálculo biliar, essa alteração é bastante comum entre a população geral, caracterizando-se por se desenvolver de maneira lenta e progressiva — aumentando de tamanho com o passar dos anos.

Podendo variar bastante em tamanho e número, a pedra na vesícula pode ser tanto assintomática quanto sintomática, provocando, neste caso, dor e bloqueio do fluxo de bile para o intestino, o que causa inflamações e infecções. Na medicina, essa condição é chamada de colelitíase, ou colecistolitíase, e demanda tratamento especializado por parte de um cirurgião do aparelho digestivo.

Trate a pedra na vesícula com o Dr. bruno Hernani

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Qual a função da vesícula biliar?

A vesícula biliar é um órgão que possui formato de pera e fica localizado na porção superior direita do abdômen. Sua principal função é a de armazenar e excretar a bile, um líquido produzido pelo fígado e que auxilia no processo de digestão das gorduras ingeridas na alimentação.

A bile é um suco de enzimas formado por diversas substâncias, entre as quais estão a água, o colesterol, a gordura e os sais inorgânicos. Algumas alterações no organismo podem fazer com que ocorra um desequilíbrio entre a quantidade de água e as demais substâncias existentes no fluido biliar, resultando assim na formação das pedras na vesícula.

Principais causas do cálculo biliar

Existem diversos fatores que podem alterar a composição da bile, favorecendo o desenvolvimento da pedra na vesícula. Alguns dos principais fatores de risco são:

  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Elevação dos níveis de estrogênio;
  • Predisposição genética;
  • Dieta pobre em fibras e rica em gorduras e carboidratos;
  • Idade acima dos 40 anos.

Sintomas de pedra na vesícula

Quando o cálculo biliar é pequeno e ainda se encontra em estágios iniciais, a alteração pode ser assintomática. Quando há sintomas, entretanto, o paciente com pedra na vesícula pode apresentar:

  • Dor no canto superior direito do abdômen, que se manifesta principalmente após as refeições e pode irradiar para a região das costas ou costelas;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Estufamento/Empachamento.

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Tipos de cálculos biliares

Existem dois tipos de pedra na vesícula: os de colesterol e os pigmentares. O primeiro tipo representa 80% dos casos, já que o colesterol faz parte da composição normal da bile, sendo afetado por desequilíbrios no organismo. Os cálculos pigmentares, por sua vez, são mais comuns em países asiáticos e representam um terço das pedras que se manifestam durante a infância.

As pedras vesiculares do tipo pigmentar estão diretamente associadas a doenças hemolíticas — como anemia hemolítica, cirrose hepática, infecção biliar e nutrição endovenosa prolongada. Além disso, os cálculos podem se diferenciar em relação ao tamanho e quantidade.

Como é feito o diagnóstico do cálculo biliar?

Levando em consideração que os sintomas da pedra na vesícula são comuns a diversas doenças, é recomendado que as pessoas procurem um médico sempre que identificarem algum desconforto ou alteração na região abdominal. Este profissional deverá avaliar os sintomas apresentados pelo paciente, solicitando exames conforme a necessidade.

A presença de pedras na vesícula é diagnosticada a partir de exames de imagem, sendo o ultrassom o principal deles. Dependendo do quadro apresentado pelo indivíduo, o médico poderá solicitar ainda uma tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia endoscópica e exames de sangue.

Como é o tratamento para os cálculos biliares?

Apenas casos muito específicos de exceção de pedra na vesícula podem ser tratados com uso de medicamentos que ajudam a diluir a formação e favorecem sua eliminação natural pelo organismo. Também é possível aplicar tratamentos por ondas de choque que fragmentam o cálculo e possibilitam sua eliminação.

Na maioria dos casos, porém, o tratamento da pedra na vesícula demanda a realização de uma intervenção cirúrgica. O procedimento realizado é remover todo o órgão doente. Isso é necessário pois, nesses casos, a vesícula é também a fonte causadora do problema, e há muitas chances de que ela acabe produzindo novas pedras após um tratamento mais conservador.

Colecistectomia

A intervenção cirúrgica para remoção da vesícula biliar se chama colecistectomia, e geralmente é realizada a partir de técnicas minimamente invasivas, nas quais o cirurgião do aparelho digestivo faz pequenas incisões no abdômen do paciente — por onde serão inseridos os instrumentos cirúrgicos e uma câmera microscópica que permite a observação das estruturas afetadas.

Atualmente, apenas casos muito específicos são tratados por meio de cirurgia aberta, sendo a intervenção por videolaparoscopia sempre a primeira opção de tratamento. A colecistectomia é sempre realizada em ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado.

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Quais complicações podem acontecer sem a cirurgia?

Quando não recebe o tratamento adequado, a pedra na vesícula pode evoluir para complicações bastante graves. A presença de cálculos pode causar um processo infeccioso, acumulando e proliferando bactérias. Esse quadro pode levar a infecções sistêmicas e que se espalham por todo o organismo, podendo até mesmo levar o paciente a óbito.

Outra complicação dos cálculos biliares é a obstrução da passagem de bile, pancreatite biliar aguda e colangite aguda. Todas essas consequências são bastante graves e com elevado potencial de mortalidade.

Para saber mais sobre cálculos biliares e tirar suas dúvidas sobre o tratamento da condição, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Bruno Hernani.

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde

Rede D’Or São Luiz