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Hérnia umbilical

imagem ilustrativa de uma hérnia umbilical
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Saliência próxima ao umbigo deve ser tratada cirurgicamente na maioria dos casos

A hérnia umbilical é um tipo de hérnia abdominal, ou seja, um abaulamento ou saliência, que surge na região do umbigo. A condição ocorre com muita frequência em crianças — atinge um número entre 10% e 20% de indivíduos nesta fase da vida —, mas também pode se manifestar em pessoas adultas.

Na grande maioria dos casos, o único meio de corrigir uma hérnia umbilical é a cirurgia. A realização do procedimento, no entanto, não precisa ser em caráter de urgência, a não ser em casos de complicações como o encarceramento do tecido herniado.

Trate a hérnia umbilical com o Dr. Bruno Hernani

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Causas da hérnia umbilical

Assim como os outros tipos de hérnia abdominal, a hérnia umbilical ocorre quando parte de órgãos e tecidos extravasam por meio de uma abertura na parede abdominal interna.

A fraqueza muscular que causa a abertura pode estar relacionada ao processo de cicatrização do umbigo — sendo este um dos motivos de a hérnia umbilical ser comum em crianças. No entanto, outros fatores podem desencadear o surgimento do problema em qualquer idade, principalmente a partir dos 50 anos. São eles:

  • Excesso de peso;
  • Trabalhos que envolvem esforço excessivo;
  • Atividades de alto impacto;
  • Tosse persistente;
  • Tabagismo;
  • Doenças que afetam o colágeno.

Principais sintomas

A grande maioria dos casos de hérnia umbilical são assintomáticos, a não ser pela protuberância visível na região do umbigo. Em muitas situações, a saliência só é perceptível quando a pessoa faz algum esforço físico sobre os músculos abdominais, como ao tossir, evacuar, chorar ou carregar peso.

No entanto, existem casos em que a hérnia umbilical pode se manifestar com sintomas, como dor e incômodo no local, endurecimento, náuseas e vômitos. A atenção médica a estes casos precisa ser imediata, já que estas manifestações podem ser sinais de complicações como o encarceramento e o estrangulamento da hérnia.

Como diagnosticar a hérnia umbilical

O diagnóstico da hérnia umbilical é essencialmente clínico e pode ser feito a partir da observação da saliência próxima ao umbigo. Durante o exame físico, o médico pode verificar a hérnia com as mãos e realizar alguns exercícios com o paciente para avaliar se há outros sintomas e como ela se comporta de acordo com determinadas situações.

Apesar de a hérnia umbilical ser uma condição facilmente diagnosticável no próprio consultório médico, pode ser necessário fazer exames de imagem para confirmá-lo e avaliar o estado dos tecidos protusos. O mais realizado, nesses casos, é a ultrassonografia abdominal. Em alguns casos, tomografias também podem ser solicitadas.

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Opções de tratamento da hérnia umbilical

Quando diagnosticada em crianças com menos de 2 anos, geralmente não é necessário realizar nenhum tipo de tratamento para a hérnia umbilical além do acompanhamento médico, uma vez que elas tendem a desaparecer com o desenvolvimento.

Já nos casos de protusões muito grandes ou com complicações em crianças, ou de forma geral em pessoas adultas, o único meio de tratar efetivamente uma hérnia umbilical é a cirurgia.

O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado, e consiste, basicamente, no reposicionamento dos tecidos protusos e fechamento da abertura na parede abdominal. Em alguns casos — como quando a hérnia tem mais de 2 centímetros —, pode ser colocada uma tela para reforçar o tecido muscular da parede abdominal e evitar recidivas.

A cirurgia de hérnia umbilical pode ser realizada de três formas diferentes:

  • Cirurgia aberta ou convencional: feita por meio de uma incisão na região abdominal umbilical, por onde o cirurgião consegue acessar os tecidos herniados e reposicioná-los;
  • Cirurgia por videolaparoscopia: nesta técnica, são feitos pequenos orifícios por onde passam os instrumentos cirúrgicos e uma microcâmera que guia o procedimento;
  • Cirurgia robótica: semelhante à técnica videolaparoscópica, com a diferença de que os instrumentos são operados por um robô que, por sua vez, é controlado à distância pelo cirurgião.

Atualmente, boa parte das cirurgias de hérnia umbilical são realizadas por videolaparoscopia ou por via robótica, por serem procedimentos minimamente invasivos. Isso garante uma recuperação mais rápida e tranquila, ainda que o paciente precise se atentar a cuidados como:

  • Manter repouso nos primeiros dias após a cirurgia, evitando dirigir;
  • Retomar as atividades físicas aos poucos, somente após liberação médica;
  • Ter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes que facilitem o trânsito intestinal, para que o paciente evite esforços na evacuação;
  • Cuidar adequadamente dos curativos, com atenção redobrada à troca e à higienização;
  • Tomar medicamentos prescritos pelo médico.

É comum que, nos primeiros dias após a realização da cirurgia de hérnia umbilical, o paciente sinta desconforto na região operada. Sintomas inflamatórios, febre e alterações digestivas devem ser comunicadas ao médico imediatamente.

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Qual profissional realiza o tratamento?

O diagnóstico de uma hérnia umbilical pode ser feito por médicos de diversas especialidades diferentes, desde clínicos gerais, gastroenterologistas ou mesmo pediatras, no caso do diagnóstico infantil. No entanto, a cirurgia deve ser feita por um médico cirurgião do aparelho digestivo.

Esse profissional está habilitado para realizar todo tipo de cirurgia para tratar hérnias abdominais e diversas outras doenças do aparelho digestivo que necessitam de intervenção cirúrgica.

O Dr. Bruno Hernani é cirurgião do aparelho digestivo e possui amplo conhecimento e experiência no tratamento de doenças como a hérnia umbilical. Além disso, é especialista em procedimentos com a técnica videolaparoscópica e cirurgias de urgência.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva