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Tratamento para a doença diverticular do cólon

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3 min. de leitura

Mudanças na dieta, uso de medicamentos e cirurgia são métodos que podem ser adotados para tratar a doença, dependendo da gravidade

A doença diverticular do cólon se caracteriza pela presença de pequenas bolsas, chamadas divertículos, na parede dessa parte do intestino. A doença pode ser assintomática ou causar dores abdominais, febre, náuseas, vômitos e outros sintomas quando os divertículos inflamam ou infeccionam.

O tratamento para a doença diverticular do cólon, por sua vez, depende de uma série de fatores. Em alguns casos, é possível controlar a doença por meio de dieta e mudança de hábitos, ou com o uso de medicamentos. Em outros, pode ser necessária uma cirurgia.

Entenda, a seguir, quais são os principais métodos de tratamento para a doença diverticular do cólon e qual profissional procurar para realizá-lo.

Diagnóstico da doença

O tratamento para a doença diverticular do cólon se inicia após seu diagnóstico, que é feito, geralmente, a partir da análise dos sintomas relatados pelo paciente e exames físicos.

Além disso, podem ser realizados também exames de imagem, como a tomografia computadorizada, capaz de identificar a presença dos divertículos, bem como localização, quantidade e possíveis sinais de inflamação.

Outro exame que pode ser realizado para complementar o diagnóstico da doença diverticular do cólon é a colonoscopia, que consiste na visualização do interior do cólon por meio de um tubo flexível com uma câmera.

Como tratar a doença diverticular do cólon

Uma vez confirmado o diagnóstico, são estabelecidos os métodos de tratamento para a doença diverticular do cólon, que deve levar em consideração fatores como:

  • Estado geral de saúde do paciente;
  • Presença e gravidade dos sintomas;
  • Localização e extensão dos divertículos;
  • Presença de inflamação ou infecção.

Casos assintomáticos ou que apresentam sintomas leves podem ser tratados, primeiramente, por meio de mudança de hábitos alimentares, principalmente com a inserção de alimentos que melhorem o trânsito intestinal, como os ricos em fibra. Isso diminui as chances de inflamação ou infecção dos divertículos a longo prazo por diminuir a formação deles.

Em alguns casos, o tratamento para a doença diverticular do cólon deve também incluir o uso de medicamentos, seja para auxiliar no controle de sintomas como a dor e a constipação, ou para diminuir inflamações e a possibilidade de infecções.

Nesse sentido, podem ser prescritos medicamentos que facilitem o trânsito intestinal, como os laxantes e os emolientes fecais, bem como anti-inflamatórios e analgésicos. Nos casos em que é identificada infecção, podem ser prescritos também medicamentos antibióticos.

Nos casos de maior gravidade, como quando os pacientes apresentam múltiplas crises sem remissão dos sintomas ou sinais graves de infecção, o tratamento para a doença diverticular do cólon deve ser cirúrgico. No procedimento, que pode ser realizado de forma aberta ou por meio de uma videolaparoscopia, é retirada a parte do cólon afetada pela doença.

Qual profissional procurar para o tratamento da doença diverticular do cólon?

O tratamento para a doença diverticular do cólon deve ser realizado por um médico gastroenterologista clínico ou cirurgião, que é o especialista em diagnosticar e tratar das doenças de todo o sistema digestivo. No entanto, nos casos em que o paciente necessita de cirurgia, ele deve ser encaminhado para um cirurgião do aparelho digestivo, que deverá realizar tanto o procedimento, quanto o acompanhamento do paciente durante a recuperação.

Possíveis complicações da doença

Uma das principais finalidades do tratamento para a doença diverticular do cólon, seja qual for o método adotado, é a prevenção das possíveis complicações da doença, uma vez que muitas delas podem representar um risco à vida do paciente.

Entre as principais complicações da doença diverticular do cólon, podemos citar:

  • Abscessos (acúmulos de pus);
  • Hemorragia;
  • Obstrução intestinal;
  • Rompimento do intestino, que pode levar a uma grave infecção da cavidade abdominal;
  • Formação de fístulas que conectam, inadequadamente, o intestino grosso a outros órgãos.

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Fontes:

Dr. Bruno Hernani

Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva