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Qual é o exame para pedra na vesícula?

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3 min. de leitura

Entenda como é possível diagnosticar os cálculos biliares e qual o melhor tratamento para cada situação

Com a importante função de armazenar a bile, uma excreção feita pelo fígado para a emulsificação de alimentos gordurosos, a vesícula é um órgão que faz parte do sistema digestivo.

Quando existe o excesso de elementos presentes na bile, como o acúmulo de colesterol e sais, é possível que se formem pequenos cristais na bile e todo o processo digestivo fique prejudicado, causando dor e desconforto. Para identificar esse problema, é feito um exame para pedra na vesícula.

Entenda como é possível identificar a necessidade do exame para pedra na vesícula, como é feito o tratamento e qual o profissional mais indicado para tratar esse problema de saúde.

Exame para identificar a pedra na vesícula

Para eliminar os cálculos biliares, é preciso primeiro identificar a presença desses inimigos da saúde intestinal através de um exame para pedra na vesícula.

Os médicos indicam exames de imagem para entender o estado do trato biliar e observar a presença de lesões. Esse tipo de exame para pedra na vesícula permite ao profissional o correto diagnóstico, a análise da quantidade e do tamanho do cálculo biliar.

Essas informações são importantes para o tratamento, já que podem indicar possíveis complicações e ajudar o cirurgião a se preparar para cada caso.

Quando o assunto é exame para pedra na vesícula, os mais indicados são:

  • Ultrassom: que consegue identificar a pedra na vesícula e até mesmo o seu tamanho;
  • Colangiopancreatografia por ressonância magnética: permite ao médico ter uma ampla visão da vesícula e canal principal da bile.

Também é indicado que o médico recomende o exame para pedra na vesícula de sangue. Os exames são  fundamentais para entender a dosagem de enzimas hepáticas e verificar se a pedra na vesícula migrou para outra região do corpo.

Sintomas

É possível que alguns pacientes não sintam dores mesmo tendo cálculos biliares. No entanto, quando os sintomas de pedras na vesícula se manifestam eles podem ser muito intensos.

Além do exame para pedra na vesícula, a presença de alguns sintomas pode identificar o cálculo biliar. Os principais são:

  • Dor abdominal intensa;
  • Dores que surgem logo após uma refeição;
  • Vômitos;
  • Febre;
  • Icterícia;
  • Estufamento.

Opções de tratamento para pedra na vesícula

Felizmente, o tratamento para pedra na vesícula é eficaz e relativamente simples.

Existe a possibilidade do uso de medicamentos para pedras menores e oriundas do excesso de colesterol, mas esse não costuma ser o melhor método, por ser demorado e existir um certo risco de reaparecimento das pedras ou de movimentação delas ao canal da bile.

Os especialistas costumam indicar a remoção completa da vesícula para eliminar de vez o problema.

Isso é possível porque, apesar de participar da digestão dos alimentos gordurosos, a vesícula não é indispensável para o ser humano, já que o corpo consegue absorver os alimentos mesmo sem a sua presença.

A cirurgia para a remoção da vesícula se chama colecistectomia e é indicada principalmente quando existem casos de complicações pelos cálculos biliares, como crises de dores intensas e frequentes, vesícula inflamada e até mesmo a inflamação do pâncreas, que também pode ser atingido pelos cálculos detectados no exame para pedra na vesícula.

De baixa complexidade, a cirurgia para remoção da vesícula é feita por pequenas quatro incisões abdominais e não costuma trazer complicações ao paciente, que pode ter alta até no mesmo dia em alguns casos.

Qual profissional procurar neste caso

Para a cirurgia do aparelho digestivo, o ideal é buscar por um especialista. Um cirurgião do aparelho digestivo certificado em cirurgia por videolaparoscopia costuma ser o melhor profissional, já que ele consegue diagnosticar e tratar inflamações do aparelho digestivo com excelência.

Desde o exame para pedra na vesícula até o tratamento cirúrgico, contar com um profissional faz toda a diferença para um resultado satisfatório e menos incômodo possível para o paciente, que já pode estar sofrendo de dores agudas.

 

Fonte:

Federação Brasileira de Gastroenterologia