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Dicas para evitar a pedra na vesícula

imagem ilustrativa de uma mulher segurando uma pedra de vesícula.
6 min. de leitura

Também conhecidas como cálculos biliares, as pedras na vesícula podem causar grande incômodo, além de complicações sérias. Confira algumas dicas para evitá-las.

As pedras na vesícula, também conhecidas como cálculos biliares, são formações sólidas que se desenvolvem no interior da vesícula, órgão localizado próximo ao fígado. Essas pedras são compostas principalmente de colesterol ou bilirrubina, componentes normais da bile produzida pelo fígado.

Contudo, quando existe um desequilíbrio na composição da bile, pode ocorrer a precipitação dessas substâncias, levando à formação das famosas pedras. Elas podem variar em tamanho e número, podendo ser assintomáticas, mas também podem causar complicações sérias.

Essas complicações se demonstram em inflamação da vesícula ou bloqueio do ducto biliar, resultando em dor intensa, náuseas e outros sintomas desagradáveis. Seu tratamento pode envolver mudanças na dieta, medicamentos e na maioria das vezes, intervenção cirúrgica.

Ao longo do artigo, vamos falar sobre algumas dicas para evitar a pedra na vesícula, quais os seus riscos, como diagnosticá-la e opções de tratamento. Continue a leitura.

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Como evitar as pedras na vesícula

Embora nem sempre seja possível evitar completamente o surgimento de cálculos biliares, algumas dicas para evitar a pedra na vesícula podem ser citadas.

Não fumar

O tabagismo pode afetar negativamente o sistema digestivo e a função da vesícula biliar, reduzindo a motilidade gastrointestinal e interferindo na produção e liberação adequada da bile. Esses fatores podem criar um ambiente propício para a formação de cálculos biliares.

Evitar os alimentos prejudiciais

Parte das dicas para evitar a pedra na vesícula é restringir o consumo de certos alimentos, principalmente os processados e ricos em açúcar e carboidratos refinados. Isso porque eles podem contribuir para a formação de cálculos biliares.

Consumir alimentos benéficos

Adotar uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais e grãos integrais, e com baixo teor de gorduras saturadas e colesterol também integra a lista de dicas para evitar a pedra na vesícula. Vale mencionar que dietas extremamente baixas em calorias ou com restrição severa de alimentos podem aumentar o risco de formação de pedras na vesícula.

Evitar o sedentarismo e o sobrepeso

Mantenha um peso saudável através de uma combinação de dieta equilibrada e exercícios físicos regulares. O excesso de peso pode aumentar o risco de formação de pedras na vesícula.

Exames regulares

Caso você tenha diabetes, é importante controlar os níveis de açúcar no sangue, pois altos níveis de glicose podem aumentar o risco de formação de cálculos biliares. Pacientes com risco para transtornos do colesterol e triglicérides também devem fazer acompanhamento regular.

Riscos da pedra na vesícula

Seguir as dicas para evitar a pedra na vesícula diminui as chances de precisar lidar com a condição, contudo nem sempre é suficiente. Embora muitas pessoas possam ter cálculos biliares sem apresentar sintomas ou complicações, essa condição pode levar a alguns riscos e problemas de saúde como:

  • Cólica biliar: pode causar dor de intensidade moderada a intensa, principalmente após alimentação, na região direita superior do abdômen;
  • Inflamação da vesícula: a inflamação da vesícula pode causar sintomas graves, como dor abdominal persistente, febre, náuseas e vômitos;
  • Pancreatite: em alguns casos, um cálculo biliar pode se deslocar para o canal pancreático e causar inflamação do pâncreas (pancreatite);
  • Obstrução do ducto biliar: se um cálculo biliar bloquear o ducto principal comum, a bile não conseguirá fluir do fígado para o intestino, causando icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e possíveis complicações hepáticas;
  • Colangite: a colangite é uma infecção grave do ducto biliar comum que pode ocorrer quando a bile fica presa devido a cálculos biliares, levando a febre, calafrios, dor abdominal e icterícia;
  • Colecistite crônica: cálculos biliares recorrentes ou não tratados podem levar à inflamação crônica da vesícula biliar, resultando em desconforto abdominal recorrente e problemas digestivos.

Vale ressaltar que é primordial consultar um médico se você tiver sintomas de pedra na vesícula. No geral, seguir as dicas para evitar a pedra na vesícula é ideal para manutenção da saúde.

Como diagnosticar a pedra na vesícula?

Tão importante quanto seguir as dicas para prevenção, é entender os próprios sintomas, e como ele pode ajudar a conseguir um diagnóstico de pedra na vesícula correto e o tratamento ideal. Esse processo envolve uma abordagem médica cuidadosa.

Inicialmente, o médico coleta o histórico do paciente e realiza um exame físico para identificar sintomas específicos, como dor abdominal na região superior direita, náuseas e vômitos. Em seguida, são solicitados exames de imagem, geralmente por meio de ultrassonografia abdominal, que permite visualizar a vesícula e detectar a presença de pedras.

Caso a ultrassonografia não seja conclusiva, podem ser utilizadas tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Além disso, exames de sangue também podem ser requisitados para avaliar a função hepática e buscar evidências de inflamação ou infecção.

Através desses procedimentos, é possível obter um diagnóstico preciso, permitindo que o médico planeje um tratamento adequado e eficaz para a condição do paciente.

Opções de tratamento

Felizmente, existem algumas opções de tratamento para pedra na vesícula. As principais opções podem ser observadas abaixo.

Observação e controle

No caso de as pedras não causarem sintomas, o médico e o paciente podem optar por apenas monitorar a condição ou programar uma cirurgia eletiva. Essa é uma discussão e decisão caso a caso, baseado em características do paciente e das pedras.

Litotripsia por ondas de choque

Mais comumente usada para cálculos renais, ela também pode ser aplicada em alguns casos de cálculos biliares. O procedimento usa ondas de choque externas para quebrar as pedras em fragmentos menores, que podem ser eliminados naturalmente. Não é muito empregada para cálculos vesiculares pois a fragmentação pode gerar complicações.

Dissolução química

Em casos selecionados, especialmente quando os cálculos são compostos na maior parte por colesterol, pode ser prescrita uma terapia medicamentosa para tentar dissolver alguns tipos de cálculos. Contudo, o tratamento é mais eficaz em pedras menores e leva tempo, podendo demorar meses ou até anos. Além disso, os fatores de risco permanecem e ao término do tratamento as pedras podem se formar novamente.

Cirurgia de remoção da vesícula biliar

A colecistectomia é a forma mais comum de tratamento. Ela geralmente é realizada por via minimamente invasiva através da laparoscopia. Durante o procedimento, a vesícula é removida, e os cálculos são eliminados junto com ela. É uma opção definitiva e apropriada para aqueles que apresentam sintomas ou complicações, além daqueles que optam por operar para evitar as complicações.

Caso você tenha sido diagnosticado com cálculos, mesmo seguindo as dicas para evitar a pedra na vesícula, é fundamental procurar orientação médica para que seja estabelecido o tratamento adequado ao seu caso específico. É importante que o tratamento seja determinado por um médico após uma avaliação cuidadosa da condição do paciente.

O Dr. Bruno Hernani é um especialista em cirurgias do aparelho digestivo. Entre em contato e agende já sua consulta.

 

Fontes:

Dr. Bruno Hernani

Biblioteca Virtual em Saúde

Manual MSD