O diagnóstico da pedra na vesícula deve ser feito por meio da análise dos sintomas e exame de ultrassom
Pedra na vesícula é o nome popularmente conhecido dos cálculos biliares, que são depósitos de cristalização das diversas substâncias que formam a bile, que, por sua vez, é o líquido responsável por quebrar as moléculas de gordura no processo de digestão.
A formação de pedras na vesícula ocorre quando há desequilíbrio entre as substâncias que compõem a bile, principalmente o colesterol e os sais biliares. O principal sintoma é a dor do lado superior direito do abdômen, que pode vir acompanhada ou não de febre, náuseas e vômitos.
A descrição dos sintomas é um dos principais fatores levados em consideração pelo médico no diagnóstico da pedra na vesícula. A partir disso, são feitos exames para avaliar a gravidade da condição e o nível de urgência do tratamento. Entenda mais a seguir.
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Como é feito o diagnóstico da pedra na vesícula?
Como já mencionado, o processo de diagnóstico da pedra na vesícula começa durante a consulta com um médico — geralmente, um clínico geral, um gastroenterologista ou o próprio cirurgião do aparelho digestivo —, que analisa o relato dos sintomas do paciente e realiza um exame físico.
A partir da suspeita, a confirmação do diagnóstico da pedra na vesícula é feita por meio de um exame de ultrassonografia abdominal. No exame, são visualizadas informações como:
- Estado inflamatório da vesícula biliar;
- Quantidade de cálculos (pedras);
- Tamanho e localização das pedras;
- Presença de outras lesões.
Como é feito o tratamento da pedra na vesícula?
Feito o diagnóstico da pedra na vesícula, o médico deve orientar o paciente quanto ao tratamento, que deve ser iniciado imediatamente. Isso ocorre porque os cálculos sintomáticos, se não tratados corretamente, podem evoluir para complicações como infecção do órgão conhecida como colecistite, além de migração das pedras gerando icterícia ou pancreatite, que são doenças potencialmente fatais.
Existem, basicamente, duas formas de tratar as pedras na vesícula. Uma delas é o tratamento conservador, que é indicado principalmente nos casos em que existe um alto risco para a cirurgia. Nestes casos, utilizam-se medicamentos com o intuito de tentar diluir os cálculos. A taxa de sucesso não é alta, portanto é um tratamento de exceção.
A maioria dos diagnósticos de pedra na vesícula com sintomas implica no encaminhamento do paciente para o tratamento cirúrgico de remoção do órgão, num procedimento chamado colecistectomia.
A cirurgia de pedra na vesícula, na maioria das vezes, é realizada por via laparoscópica, um método minimamente invasivo no qual são feitas pequenas incisões por onde passam os instrumentos. Assim, o paciente consegue ter uma recuperação mais rápida e segura.
Vale lembrar que a remoção da vesícula biliar não representa um grande risco ao paciente, uma vez que a produção da bile ocorre no fígado e os ductos são ligados diretamente deste órgão para o intestino. A única diferença é a dieta, que deverá ser mais equilibrada, evitando alimentos pesados, açucarados e gordurosos, pois existe uma maior chance de desarranjo intestinal.
Qual o profissional procurar para a pedra na vesícula?
Como já mencionado anteriormente, o diagnóstico é geralmente feito por um médico gastroenterologista ou um clínico geral, que costumam ser as primeiras opções dos pacientes ao sentirem os sintomas de pedra na vesícula.
No entanto, o tratamento cirúrgico deve ser realizado por um médico cirurgião do aparelho digestivo ou gastrocirurgião. Este profissional — que também pode realizar o diagnóstico da pedra na vesícula — é responsável por acompanhar o paciente em todos os processos do tratamento, desde o pré-operatório até a recuperação.
O Dr. Bruno Hernani é cirurgião do aparelho digestivo e possui ampla experiência em procedimentos como a colecistectomia e cirurgias para tratar hérnias abdominais. Além disso, é especialista em procedimentos laparoscópicos e robóticos, considerados minimamente invasivos.
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Fontes: