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Causas do refluxo gastroesofágico

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6 min. de leitura

Conheça as principais causas de patologia caracterizada pelo retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago

O refluxo gastroesofágico é uma condição em que o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, a estrutura que conecta a garganta ao estômago. Geralmente, um anel muscular chamado esfíncter esofágico inferior (EEI) atua como uma barreira para evitar que o ácido do estômago suba para o esôfago. No entanto, em casos de disfunção desse músculo ou relaxamento inadequado, o ácido estomacal pode escapar em excesso, causando sintomas como azia, regurgitação ácida, tosse crônica, dificuldade para engolir e até mesmo dor no peito.

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Principais causas do refluxo gastroesofágico

São muitas as causas do refluxo gastroesofágico. Abaixo, descreveremos algumas delas, de modo a reforçar a importância da prevenção da patologia.

Hérnia de hiato

A hérnia de hiato pode ser uma das causas do refluxo gastroesofágico. Essa condição ocorre quando uma porção do estômago se desloca para cima através do hiato esofágico no diafragma, enfraquecendo a barreira natural entre o esôfago e o estômago. Essa alteração estrutural pode comprometer o funcionamento do esfíncter esofágico inferior (EEI), o anel muscular que normalmente impede que o ácido estomacal reflua para o esôfago.

Com a hérnia de hiato, o EEI pode não funcionar adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne em excesso ao esôfago, resultando em sintomas de refluxo, como azia, regurgitação, tosse crônica, dor no peito e dificuldade para engolir.

Fragilidade das estruturas musculares

No contexto das causas do refluxo gastroesofágico, a fragilidade das estruturas musculares pode contribuir indiretamente para o surgimento dessa condição. A fraqueza dos músculos do diafragma, particularmente na região em torno do hiato esofágico, pode levar a uma disfunção no esfíncter esofágico inferior, o músculo que controla a passagem entre o esôfago e o estômago.

Se os músculos nessa área estiverem enfraquecidos ou laxos, isso pode facilitar o refluxo do ácido gástrico para o esôfago, resultando em sintomas de DRGE, como azia, regurgitação ácida, dor no peito e tosse crônica. Portanto, a fragilidade muscular, especialmente na região do diafragma que envolve o hiato esofágico, pode desempenhar um papel na predisposição ao refluxo gastroesofágico.

Obesidade

O excesso de peso, especialmente quando se concentra na região abdominal, exerce pressão adicional no estômago e no diafragma, aumentando a probabilidade de o ácido gástrico voltar para o esôfago. Isso ocorre porque o acúmulo de gordura ao redor do abdômen pode comprimir o estômago, empurrando-o para cima e provocando o enfraquecimento do esfíncter.

Consequentemente, pessoas obesas têm uma tendência maior a experimentar sintomas de refluxo. A perda de peso por meio de uma dieta equilibrada e exercícios físicos pode ajudar a reduzir a incidência e a gravidade do refluxo gastroesofágico em indivíduos obesos.

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Diabetes

O diabetes, especialmente quando não está bem controlado, pode ser uma das causas do refluxo gastroesofágico. O aumento dos níveis de glicose no sangue pode afetar os músculos, incluindo o esfíncter.

Danos nos nervos, comuns em pessoas com diabetes não controlado (neuropatia diabética), podem prejudicar a função muscular do trato gastrointestinal, incluindo a capacidade de fechar o EEI de maneira adequada, permitindo assim o refluxo ácido do estômago para o esôfago. Além disso, o diabetes está frequentemente relacionado a problemas de motilidade do estômago, fazendo com que ele esvazie mais devagar, o que pode contribuir para o refluxo.

Uso de medicamentos

Certos medicamentos, como anti-histamínicos, antidepressivos e bloqueadores dos canais de cálcio, quando usados de forma prolongada, podem estar relacionados ao refluxo gastroesofágico (DRGE) em algumas pessoas. Estes fármacos têm o potencial de relaxar o esfíncter, contribuindo para o refluxo ácido do estômago para o esôfago.

Os anti-histamínicos podem causar relaxamento muscular, incluindo o do EEI, enquanto alguns antidepressivos afetam o sistema nervoso central, influenciando a função gastrointestinal. Já os bloqueadores dos canais de cálcio, usados para condições cardíacas e pressão arterial alta, também podem relaxar o EEI, permitindo o refluxo do ácido gástrico.

Diagnóstico do refluxo gastroesofágico

O diagnóstico do refluxo gastroesofágico geralmente é feito por meio da combinação de informações clínicas, histórico médico do paciente e testes específicos. Alguns dos métodos de diagnóstico incluem:

  • Histórico clínico: o médico geralmente inicia a avaliação fazendo perguntas sobre os sintomas que o paciente está experimentando, como azia, regurgitação ácida, dor no peito, tosse crônica, entre outros;
  • O médico pode realizar um exame físico para procurar outros sinais de inflamação ou problemas de estômago, como dor à palpação no abdômen, massa palpável, entre outros;
  • Testes podem ser realizados para medir a quantidade de ácido no esôfago. Isso pode incluir uma pHmetria esofágica de 24 horas ou um teste de impedância esofágica, que medem a quantidade de ácido ou outros refluxos no esôfago ao longo do tempo;
  • Endoscopia digestiva alta: esse exame visualiza o interior do esôfago, estômago e duodeno. Permite ao médico procurar sinais de irritação, inflamação, úlceras ou outras complicações do refluxo gastroesofágico;
  • Manometria esofágica: este teste avalia os movimentos musculares do esôfago e o funcionamento do esfíncter.

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Tratamento do refluxo gastroesofágico

O tratamento frequentemente começa com mudanças no estilo de vida e dieta. Isso inclui evitar alimentos que desencadeiem os sintomas, como alimentos gordurosos, picantes, ácidos ou cafeinados, além de reduzir o consumo de álcool e tabaco. Manter um peso saudável, evitar refeições grandes antes de dormir, elevar a cabeceira da cama e evitar roupas apertadas também podem ajudar a reduzir os sintomas.

Além disso, medicamentos de venda livre, como antiácidos, bloqueadores de ácido H2 e inibidores da bomba de prótons podem ser prescritos para alívio temporário dos sintomas. Em casos mais graves ou persistentes, o médico pode recomendar medicamentos prescritos mais potentes ou até mesmo procedimentos cirúrgicos para fortalecer o esfíncter esofágico ou corrigir problemas estruturais.

Dr. Bruno Hernani para o tratamento do refluxo

O Dr. Bruno Hernani tem formação em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo, com anos de experiência no tratamento de doenças do aparelho digestivo. É fundamental recorrer a médicos altamente qualificados para cuidar de patologias como o refluxo gastroesofágico.

O Dr. Bruno Hernani é um especialista em cirurgias do aparelho digestivo. Entre em contato e agende já sua consulta.

Fontes:

Dr. Bruno Hernani

Biblioteca Virtual em Saúde